As redes sociais digitais funcionam não apenas como um espaço em que podemos interagir com amigos, parentes e até mesmo pessoas que não conhecemos, ou ainda, como um suporte para as publicações sobre a nossa vida pessoal e profissional. Nos dias atuais, elas se apresentam também como uma extensão do homem a tal ponto de influenciar a forma como o mundo o vê, sobretudo, as empresas.
Em outras palavras, as mídias sociais estão influenciando as suas entrevistas de emprego, ou seja, os recrutadores. Para saber mais, acompanhe a leitura!
O seu comportamento nas redes sociais é objeto de avaliação em uma entrevista de emprego
Atualmente, as empresas não só avaliam o perfil do candidato na hora da entrevista (avaliação presencial), mas também o seu comportamento nas redes sociais, ou seja, quem é você, o que posta, o que compartilha, grupos de que participa, coisas que curte nas redes sociais, etc.
Tudo isso pode ser encontrado, por exemplo, em um perfil no Facebook. A intenção, com isso, é verificar não só a imagem do candidato, mas também se os seus valores são compatíveis com os da marca e se ele está, de fato, mostrando quem diz ser na entrevista presencial.
De acordo com a especialista em Comunicação Digital, Carolina Terra, atualmente, as empresas estão de olho nos perfis dos candidatos e empregados, não apenas para verificar como o candidato é nas redes sociais, mas também para receber denúncias de práticas de empregados efetivos que violam os seus valores.
É o caso, por exemplo, diz ela, em uma reportagem encabeçada pela Globo, “Das pessoas que falam mal do chefe na rede social, mas não na cara dele, porque têm a pseudo-sensação de estarem protegidas, mas na verdade estão ultraexpostas e isso logicamente traz consequências”.
No âmbito do recrutamento e da seleção, a especialista na área, Luciana Tegon, afirma que monitorar os perfis dos candidatos é uma forma de conhecê-los um pouco mais, isso para verificar o que eles podem vir a tornar a ser dentro da organização a que concorrem a um cargo. Complementa, afirmando “Os recrutadores fazem a pesquisa em perfis nas redes sociais quando o candidato consegue chegar à fase final, que é a entrevista com o empregador.” Conclui dizendo, inclusive, que em algumas seleções, a análise das redes sociais do candidato é um critério de definição para que uma pessoa seja contratada ou não.
Como se comportar nas redes sociais?
As redes sociais podem ser uma boa aliada, mas desde que sejam utilizadas com sabedoria e cautela. O ideal é que o candidato não utilize as redes sociais para disseminar coisas que não são éticas ou que menosprezam os direitos humanos ou, ainda, para fazer queixas sobre empresas pelas quais ele já passou.
Nunca é demais lembrar que já ocorreram, no Brasil, casos que mostram que utilizar as redes sociais de forma inadequada pode causar sérias consequências. Quem não se lembra do funcionário de uma companhia aérea que foi demitido após ter aparecido em um vídeo publicado nas redes sociais constrangendo mulheres na Copa da Rússia? As empresas estão cientes do seu papel social e não querem se associar a pessoas que não são éticas, não respeitosas e que não se comportam com educação.
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